Leites de oleaginosas (várias)

INGREDIENTES

Leite de amêndoas, avelãs ou nozes

  • 50 g de sementes de amêndoas, avelãs ou nozes
  • 1 l de água filtrada

MODO DE FAZER

  1. Hidratar as sementes em água filtrada por 24 a 36 horas; trocar a água duas vezes por dia, lavando bem (sacudir as sementes na água e trocar cerca de 5 vezes - veja mais em Germinação de sementes)
  2. Quando as sementes estiverem bem intumescidas e macias, descartar a água do molho; enxaguar com água fresca
  3. Bater as sementes com a água no liquidificador até triturar completamente
  4. Coar em uma peneira fina ou espremer em um coador de pano
  5. Servir/usar imediatamente ou conservar em geladeira em uma garrafa de boca larga

 

Leite de gergelim

  • 50 g de sementes de gergelim
  • 1 l de água filtrada

MODO DE FAZER

  1. Hidratar as sementes em água filtrada por 8 a 12 horas (p.ex., durante a noite)
  2. Escorrer a água do molho; enxaguar com água fresca
  3. Bater as sementes com a água no liquidificador até triturar completamente
  4. Coar em uma peneira fina ou espremer em um coador de pano
  5. Servir/usar rapidamente

 

Os leites de oleaginosas são mais cremosos e unctuosos, e portanto costumam se aproximar mais do paladar de leites não veganos. Isso acontece porque essas sementes têm maior proporção de gordura (em oposição à predominância de amido nos leites de cereais) – mas são gorduras insaturadas, ou seja, “do bem”. Além disso eles são ricos em proteínas, vitaminas, oligoelementos e minerais, com destaque para o cálcio de alta biodisponibilidade e para os fitoesteróis, que ajudam o organismo a controlar o colesterol ruim. Portanto, além de saborosos, são sempre muito saudáveis. Por não engrossarem ao ser aquecidos, são mais adequados para preparações quentes como chocolate, cappuccino, canjica etc.

 

As sementes oleaginosas são muito diversificadas, e podem ser encontradas em várias famílias botânicas diferentes. Veja algumas receitas aqui, e outras apresentarei em separado.

Amêndoas (Prunus dulcis, Rosaceae), avelãs (Corylus avellana, Betulaceae) e nozes (Juglans regia, Juglandaceae) são ricas em proteínas, vitaminas do complexo B e vitamina E, cálcio, ferro, magnésio, fósforo e potássio. Além disso, amêndoas e nozes contém zinco, e avelãs, cobre e selênio; avelãs e nozes contém vitamina K, e nozes apresentam ainda vitaminas A e C.

O gergelim (Sesamum indicum, Pedaliaceae) é rico em proteínas, vitaminas do complexo B, E e A, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco e selênio.

O leite de gergelim adquire gradualmente um sabor amargo, por isso não deve ser conservado por muito tempo (e tampouco deixado de molho por mais do que 12 horas); procure fazer somente a quantidade de leite suficiente para consumo imediato ou em no máximo dois dias, ou congele a parte que não for usar.