Legumes assados

INGREDIENTES

  • 3 cenouras
  • 2 batatas
  • 1 batata doce
  • 1 pedaço de abóbora
  • 2 nabos
  • 1 chuchu
  • 2 cebolas pequenas
  • 100 g de tofu defumado (opcional)
  • ervas mediterrâneas e/ou alfavacão, alfavaca ou manjericão a gosto
  • 1 c.cf. de sal marinho
  • azeite para regar

MODO DE FAZER

  1. Cortar os legumes em cubos médios
  2. Cortar o tofu defumado em cubinhos
  3. Deixar as cebolas inteiras
  4. Juntar todos os ingredientes; misturar bem
  5. Colocar em uma assadeira
  6. Regar com azeite
  7. Cobrir com papel manteiga ou alumínio (opcional)
  8. Assar em forno alto por cerca de 1 hora

 

Legumes diversos assados são sempre uma aposta certa. Fácil de fazer, mas com efeito sempre garantido, esse prato pode apresentar uma infinidade de sabores e texturas dependendo dos ingredientes que você escolher – ou o que tiver disponível na sua geladeira. Na verdade, não é nem uma receita, é mais um “conceito”: mistura os legumes que tiver, tempera com ervas e sal, rega com azeite, e forno!

Nós aqui fazemos inúmeras versões diferentes do mesmo prato. Juntando tomates e pimentões coloridos, ele fica muito bonito e mais suculento. Acrescentar palmito, cogumelos, funcho, vagens, brócolis, ervilhas, repolho ou folhas de couve rasgadas também traz um toque todo especial. Em qualquer opção, o tofu é opcional – use apenas se quiser um gostinho defumado.

E cobrir ou não na hora de assar também é opcional. A função é ter um prato mais suculento (coberto) ou mais crocante (sem cobrir). Se optar por cobrir com papel alumínio, lembre-se que é o lado brilhante que deve ficar em contato com o alimento. O brilho tem uma função importante, já que vem de um polimento específico que diminui a contaminação por partículas de alumínio.

Mas é importante saber que a produção de papel alumínio é extremamente poluente e consome enormes quantidades de energia; que papel alumínio é reciclável, mas só se estiver limpo; e sobretudo que ele pode ser nocivo para a saúde.

O alumínio é um dos elementos mais abundantes da terra, mas não tem nenhum função biológica conhecida e pode ser tóxico para plantas e animais. Em humanos, ele foi associado a alergias, distúrbios digestivos, condições autoimunes, câncer de mama e até Alzheimer. Há relatos de que ele dificulte a absorção de cálcio e se acumule no sangue. Pequenas quantidades de alumínio não são nocivas – a OMS assegura que um indivíduo saudável consegue processar até 1 mg por quilo de peso por semana. O problema é que já existe alumínio em uma infinidade de produtos que nós consumimos e entramos em contato. Pequenas quantidades deste elemento estão naturalmente presentes em muitos alimentos, mas os processados podem conter altas taxas, escondidas em conservantes, corantes, antiaglomerantes e espessantes. Além disso existe alumínio em cosméticos, desodorantes, medicamentos, água encanada, panelas, embalagens, equipamentos eletrônicos e outros... Mas um dos maiores responsáveis pelas pessoas estarem ultrapassando o limite de segurança pode ser justamente o uso na cozinha, pois o calor dissolve o alumínio, que se deposita na comida. A liberação de alumínio cresce exponencialmente quanto mais longa a permanência no forno, e mais ainda em contato com alimentos muito condimentados ou ácidos.

Por isso, sempre que possível, eu prefiro cobrir os assados com papel manteiga, que é muito mais seguro e menos agressivo para o meio ambiente, e dá praticamente o mesmo resultado.